Literatura Brasileira » Coleções » Melhores Crônicas
- 1ª edição
- Formato: 14x21
- 336 páginas
- ISBN 978-85-260-1187-8
Melhores Crônicas Ivan Angelo
O escritor autêntico está sempre oferecendo surpresas. Agradáveis, obviamente. Um dos mais importantes romancistas da literatura brasileira contemporânea, com audiência internacional, dono de um texto exemplar, Ivan Angelo ocupa também um lugar de destaque na crônica brasileira atual. Surpresa? Para muitos leitores, sim.
É que o cronista Ivan Angelo, durante algum tempo, atuou sobretudo em publicações regionais e numa atividade mais ou menos bissexta. A partir de 1999 passou a ocupar uma página quinzenal na revista Veja SP, de circulação restrita à cidade de São Paulo. Dessa forma, a publicação de suas Melhores Crônicas vai surpreender a muito leitor, pelo Brasil afora, revelando um cronista ágil, bem-humorado (o velho humor mineiro), mas sobretudo muito envolvente, desses que prendem o leitor pelo título, aumentam o seu interesse na primeira frase e só o libertam na última linha.
Herdeiro de uma tradição que vem de Machado de Assis, passando por Carlos Drummond de Andrade e Rubem Braga, Ivan Angelo aprendeu com todos eles os matizes do gênero, para melhor impor a sua personalidade, a sua maneira própria e inconfundível de escrever e ver o mundo, na qual o interesse pelos fatos cotidianos se entrelaça à atenção com àquela zona fugidia de vida pessoal, que parece independente do tempo, reino mágico de cada ser humano. Esse é um dos segredos do cronista. O outro consiste em escrever de tal forma que a crônica atue "como uma relação pessoal entre o narrador e o leitor, como se fosse escrita só para esse leitor", segundo as suas próprias palavras.
Como observa Humberto Werneck no prefácio, "já deliciosas no varejo do jornal e da revista, reunidas em livro as crônicas de Ivan Angelo ficam ainda melhores – umas trabalham pelas outras, todas ganham corpo, o conjunto compõe uma exata combinação de sabores". O leitor é quem sai ganhando.
É que o cronista Ivan Angelo, durante algum tempo, atuou sobretudo em publicações regionais e numa atividade mais ou menos bissexta. A partir de 1999 passou a ocupar uma página quinzenal na revista Veja SP, de circulação restrita à cidade de São Paulo. Dessa forma, a publicação de suas Melhores Crônicas vai surpreender a muito leitor, pelo Brasil afora, revelando um cronista ágil, bem-humorado (o velho humor mineiro), mas sobretudo muito envolvente, desses que prendem o leitor pelo título, aumentam o seu interesse na primeira frase e só o libertam na última linha.
Herdeiro de uma tradição que vem de Machado de Assis, passando por Carlos Drummond de Andrade e Rubem Braga, Ivan Angelo aprendeu com todos eles os matizes do gênero, para melhor impor a sua personalidade, a sua maneira própria e inconfundível de escrever e ver o mundo, na qual o interesse pelos fatos cotidianos se entrelaça à atenção com àquela zona fugidia de vida pessoal, que parece independente do tempo, reino mágico de cada ser humano. Esse é um dos segredos do cronista. O outro consiste em escrever de tal forma que a crônica atue "como uma relação pessoal entre o narrador e o leitor, como se fosse escrita só para esse leitor", segundo as suas próprias palavras.
Como observa Humberto Werneck no prefácio, "já deliciosas no varejo do jornal e da revista, reunidas em livro as crônicas de Ivan Angelo ficam ainda melhores – umas trabalham pelas outras, todas ganham corpo, o conjunto compõe uma exata combinação de sabores". O leitor é quem sai ganhando.
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