quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Recadinho!

Queridos alunos!
Parabéns a todos que estão cumprindo as tarefas e atualizando os blogs, na semana das provas, no dia da prova de redação será a última avaliação do blog, tem alunos que ainda não tem nenhuma avaliação no blog porque não me passaram o endereço ou não estão atualizando.
O blog vale 20 pontos, logo a prova de redação valerá 40 pontos, os outros 40 são dos textos e trabalhos, conforme já combinado.
Prof. Sandra Grasel

domingo, 18 de novembro de 2012

Dos rabiscos nas cavernas à escrita digital


Artigo| Dos rabiscos nas cavernas à escrita digital

17 de novembro de 2012
"Nada do que foi será,
De novo do jeito que já foi um dia,
Tudo passa, tudo sempre passará."
(Nelson Motta)
A língua
ontem, hoje
e amanhã
não será
a mesma
do que já
foi um dia
Assim, também a língua, com decorrer do tempo, não é do mesmo jeito que já foi um dia. Na história da humanidade, as populações vencidas assimilaram a língua dos vencedores. Também os costumes, os estilos de vida, são causas da evolução da linguagem humana. Muitas palavras que foram usadas pelos nossos antepassados são hoje desconhecidas das novas gerações: janota (que se veste no rigor da moda); pé de alferes (ato de namorar, cortejar); debaixo do balaio (namoro secreto); camisa de onze varas (ficar em situação difícil); não cair de cavalo magro (não se dar mal com as coisas que não valem a pena). Outras expressões como: entrar no couro (apanhar), arear os dentes, fazer o quilo (caminhar para fazer a digestão), já não fazem mais parte de nosso vocabulário ativo, porque, com a evolução, com novos comportamentos da sociedade e com a própria legislação que resguarda a criança de maus-tratos, tais expressões perderam seu sentido no contexto atual. Tudo passa, tudo sempre passará.
Com o advento de novas tecnologias, com a afloração das relações comerciais, políticas e culturais, os empréstimos e estrangeirismos, considerados, durante muito tempo, como perturbações anômalas; hoje são aceitos como "um fato normal" de mudança. Com o uso de aparelhos e brinquedos eletrônicos, crianças, jovens e adultos já incorporam termos da língua inglesa em seu acervo linguístico. São, também, aceitas todas e quaisquer mudanças. É normal o empréstimo em seu sentido genérico, como são também normais as ações da gíria nas manifestações humanas.
Assim, dos rabiscos primitivos, o homem chegou à escrita digital. A língua ontem, hoje e amanhã não será a mesma do que já foi um dia. Ao falante, ao usuário da língua, cabe escolher e adequá-la a cada situação de comunicação, sem perder de vista sua principal finalidade e intenções de expressar pensamentos, opiniões, sentimentos e reflexões sobre a vida e o mundo.
Maria T. Lunardini
*Professora estadual aposentada, mestre em Educação

domingo, 11 de novembro de 2012

ESCRITA

ESCREVER À MÃO É UM HÁBITO EM DECLÍNIO.
 O declínio do hábito de escrever à mão, provocado pelo avanço da tecnologia digital, despertou um debate sobre que tipo de tecnologia deve prevalecer nas escolas: a velha caneta ou os novos teclados.
 Apesar da ofensiva crescente dos computadores, tablets e smartphones sobre o cotidiano, estudos científicos vêm apontando que escrever à mão produz efeitos no cérebro e no aprendizado diferentes daqueles provocados pela digitação. 
 Escrever à mão continuará a ter um papel decrescente na escola se cada criança tiver um computador. Nas casas onde há computador, isso já aconteceu — sustenta um dos principais especialistas mundiais no assunto, o pesquisador americano e professor da Universidade do Estado do Arizona Steve Graham. (...) marcelo.gonzatto@zerohora.com.br 
LEIA O JORNAL ZH. (11/11/12)

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Blog

                    Um blog ou blogue (contração do termo inglês Web log, diário da Web) é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou posts. Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog.
Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular; outros funcionam mais como diários online. Um blog típico combina texto, imagens e links para outros blogs, páginas da Web e mídias relacionadas a seu tema. A capacidade de leitores deixarem comentários de forma a interagir com o autor e outros leitores é uma parte importante de muitos blogs.
                 Alguns sistemas de criação e edição de blogs são muito atrativos pelas facilidades que oferecem, disponibilizando ferramentas próprias que dispensam o conhecimento de HTML. A maioria dos blogs são primariamente textuais, embora uma parte seja focada em temas exclusivos como arte, fotografia, vídeos, música ou áudio, formando uma ampla rede de mídias sociais. Outro formato é o microblogging, que consiste em blogs com textos curtos.
Em dezembro de 2007, o motor de busca de blogs Technorati rastreou a existência de mais de 112 milhões de blogs. Com o advento do videoblog, a palavra blog assumiu um significado ainda mais amplo, implicando qualquer tipo de mídia onde um indivíduo expresse sua opinião ou simplesmente discorra sobre um assunto qualquer.

domingo, 30 de setembro de 2012

Vídeo de Alcy Cheuiche


Encontro com autor Alcy Cheuiche

O autor Alcy Cheuiche visitou Santo Ângelo e lançou a obra Sepé Tiaraju - romance dos Sete Povos das Missões na feira do livro. É muito bom ouvir bons autores. Acho que os alunos que foram à feira ganharam muito em ouvir o autor.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ALCY CHEUICHE

ALCY CHEUICHE Alcy Cheuiche BIOGRAFIA: Alcy José de Vargas Cheuiche nasceu em Pelotas, Rio Grande do Sul, a 21 de julho de 1940. Aos quatro anos de idade foi viver em Alegrete, sua terra adotiva, onde aprendeu a ler, escrever e amar vida do campo. Aos 18 anos de idade, prestou vestibular em Porto Alegre na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia e Veterinária. Durante o curso, colaborou em jornais universitários com artigos, contos e poesias. Diplomado em primeiro lugar em sua turma, conquistou uma bolsa de estudos para Paris. Essa experiência universitária brasileira prolongou-se na Europa com três anos de cursos de pós-graduação na França e na Alemanha. Cheuiche é vencedor do prêmio literário Ilha de Laytano com seu conhecido romance histórico A Guerra dos Farrapos. Com seu livro Na Garupa de Chronos, publicado em novembro de 2000, ganhou o Prêmio Açorianos 2001. Em 1998, recebeu dois prêmios literários com seu livro Nos céus de Paris - Romance da vida de Santos Dumont: troféu da RBS como o melhor romance lançado na Feira do Livro de Porto Alegre e troféu Laçador, como o melhor livro publicado no sul do Brasil em 1998. Além disso, recebeu em 2001 a Medalha Mérito Santos Dumont, uma das maiores honrarias da Força Aérea Brasileira. Em 2002, pelo conjunto de sua obra, recebeu a Medalha Simões Lopes Neto, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Em 2005 recebeu a Medalha Oswaldo Aranha da Prefeitura Municipal de Alegrete. Foi Patrono de Feiras do Livro de muitas escolas em todo Rio Grande do Sul e das seguintes cidades: Alegrete, Caçapava do Sul, Gramado, Gravataí e São Sepé. Em 2006 foi eleito patrono da Feira do Livro de Porto Alegre. Entre outras entidades culturais a que pertence, é membro vitalício da Academia Rio-Grandense de Letras e sócio fundador da Associação Gaúcha de Escritores. Na comunicação científica, é Diretor, juntamente com sua esposa Maria Berenice Gervasio Cheuiche, da revista A Hora Veterinária, editada em convênio cultural com a França com 25 anos de publicação (2006).

domingo, 9 de setembro de 2012

SEMANA FARROUPILHA - 2012 - TEMA: NOSSAS RIQUEZAS


"Nossas Riquezas"
07 a 20 de Setembro de 2012
O temário “NOSSAS RIQUEZAS”, para os Festejos Farroupilhas 2012, foi apresentado e aprovado no 59º Congresso Tradicionalista Gaúcho, realizado no mês de janeiro deste ano, na cidade de Pelotas.
O Rio Grande do Sul, inicialmente habitado pelos índios, foi povoado oficialmente a partir de 1737. Todos aqueles que aqui chegaram, contribuíram para a formação do gaúcho nos deixando um legado que fazemos questão de vivenciar e preservar.
Estes bravos, vindos de muitos lugares, trouxeram consigo a determinação e a vocação para o trabalho. Não encontram riquezas como o ouro e a prata, mas as belezas naturais e as manadas de gado e cavalos xucros.
As riquezas do nosso estado, além daquelas da própria natureza, são fruto do trabalho e do espírito empreendedor da população que se formou pela miscigenação de raças e origens as mais variadas.
O temário dos Festejos Farroupilhas deste ano tem a pretensão de poder despertar nas entidades tradicionalistas, nas escolas e em toda a sociedade o interesse pelo estudo e pela divulgação das riquezas do Rio Grande do Sul.
Cada município ou cada Região Tradicionalista poderá selecionar aqueles aspectos que mais o caracterizem. Isso favorecerá a compreensão da geografia, da história e do potencial econômico que o uso das “riquezas” possibilita.
Rendemos homenagem à mãe natureza, pelas maravilhas da nossa paisagem geográfica, e ao povo sul-rio-grandense pelas riquezas que criou e pela cultura que construiu.
1.  FAUNA
               Para fins de estudo da fauna, podemos dividi-la entre animais nativos e animais trazidos de outras partes do mundo. Assim também podemos classificar os animais em três grandes grupos (sem preocupação com as classificações científicas): as aves, os peixes e os animais “terrestres”. Para os Festejos Farroupilhas, sugerimos que cada região do Estado dê destaque aos animais nativos mais presentes no ambiente natural, especialmente aquelas espécies que correm risco de extinção.
2.FLORA
               Em cada canto um encanto de beleza da flora rio-grandense, colorida ou verde, rasteira ou de grande porte. As flores com sua beleza e romantismo, que são simbologias locais, bem como a flor símbolo do estado; as árvores que produzem frutos ou simplesmente abrigam e nos dão sombra. A erva mate (Ilex paraguariensis) quer nos possibilita o preparo do o chimarrão; o Umbú com sua sombra acolhedora; as araucárias características dos campos de cima de serra; as gramíneas que deram condições à expansão da pecuária; os angicos, guajuviras e aroeiras com as quais foram feitos os palanques para os alambrados; as pitangueiras e cerejeiras e seus frutos maravilhosos. .
3.ÁGUA
               A rede de drenagem compreende rios que pertencem à bacia do Uruguai e rios que correm para o Atlântico. Os rios Jacuí, Taquari, Caí, Gravataí, Guaíba e dos Sinos, entre outros, são razoavelmente aproveitados para a navegação. A água que mata a sede, que irriga as plantações, que possibilita a navegação, que serve de habitat aos peixes, é a mesma que forma cascatas, que move moinhos e turbinas das usinas hidreletricas. Podemos destacar as águas doces internas (rios, lagos, córregos, vertentes) como podemos destacar a água salgada do mar que banha a nossa costa.
4. A AGRICULTURA
               Os nativos plantavam e produziam alimentos (feijão, aipim, batatas, milho). Os açorianos trouxeram o trigo, os imigrantes as videiras e as hortaliças. O trabalho, geralmente anônimo, transformou nosso Estado num dos maiores produtores de grãos do País. A agricultura fornece a maior parte dos alimentos consumidos pela população. Destacar essa atividade, estudar a história da produção agrícola, relembrar os primeiros instrumentos de trabalho e sua evolução, será uma tarefa, alem de prazerosa, também uma forma de homenagem aos homens e mulheres que chamamos “colonos”. Cada município ou cada região destacará e valorizará os produtos mais importantes, desde as hortaliças até o soja, passando pela maça, pelos cítricos, pelo milho ou pela bananeiras.
5. A INDÚSTRIA
               Com a chegada dos imigrantes alemães (e o incremento dos imigrantes italianos, pouco mais tarde) surgem as industrias familiares que foram crescendo e favorecendo e o desenvolvimento industrial marcante no Rio Grande do Sul. As indústrias coureiro-calçadista, metalúrgica, moveleira, química, cerâmica, do vestuário, etc. serão destacadas segundo o que melhor representar essa riqueza para o município. Podemos destacar a evolução, seja tecnológica, seja de processos de produção, valorizando o trabalho do homem e sua engenhosidade.  .
6. O COMÉRCIO
               As trocas ou a comercialização de produtos, a atividade marcante dos mascates, as primeiras casas de comercio, os armazéns, bem como as formas históricas de pagamento merecem ser estudadas. O comércio interno e externo (exportação), como fator produtor de riqueza. Percorrer o caminho entre os primeiros comércios de “secos e molhados” até o comércio realizado pela internet, será um exercício de valorização da nossa história e da nossa gente.
7. A PRODUÇÃO DE ENERGIA
               Fator fundamental para o desenvolvimento das sociedades. A produção energética, representada pelas hidrelétricas, termelétricas (o carvão), parques eólicos, além da transformação do petróleo em combustível, é uma das nossas riquezas. A energia que ilumina nossas casa e ruas, que permite o funcionamento das indústrias, que traz confortos ao homem é a mesma que garante o funcionamentos dos hospitais e o transporte moderno.
8. EXTRATIVISMO
               A atividade de extração de riqueza, especialmente do subsolo, mesmo que não tenha sido uma atividade econômica fundamental do nosso Estado, merece ser valorizada e destacada. O carvão que move as termelétricas, a areia como elemento fundamental da construção civil, as pedras preciosas ou semipreciosas ou a argila com que são produzidas telhas e tijolos, o calcário utilizado na agricultura, são, atualmente, riquezas importantes. Cada região identificará os produtos que mais caracterizem a atividade extrativa e poderá destacar os cuidados a preservação e recuperação das áreas nas quais essa atividade é desenvolvida.
9. CULTURA
               O valor da cultura para a sociedade gaúcha, pode não ser monetário, mas tem grande importância para a fixação da identidade regional. Valorizar a cultura típica, manifestada pelas mais variadas formas (música, dança, literatura, usos e costumes, indumentária, etc.) é uma forma de fortalecer o caráter espiritual e a auto-estima da sociedade. Sob o ponto de vista econômico, a cultura tem sido importante para o desenvolvimento do turismo, especialmente o interno (observa-se  o caso dos rodeios). Festividades, como os Festejos Farroupilhas, baseados na cultura e na história regionais, tem sido importantes e movimentam um volume significativo de recursos.
Odila Paese Savaris
Pedagoga – Conselheira do MTG-RS

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Reflexão

""A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração, sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam,calar-me para ouvir, aprender com meus erros, afinal, eu posso ser sempre melhor!
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade.
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar, a abrir minhas janelas para o amor. E não temer o futuro. A lutar contra as injustiças. Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade. Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar." (Charles Chaplin)

domingo, 29 de julho de 2012

Internet, leitura e reflexão

CARLOS ALBERTO DI FRANCO, doutor em Comunicação; é professor de Ética e diretor do Master em Jornalismo. E-mail: franco@iics.org.br - O Estado de S.Paulo
Os adolescentes são fascinados pelas ferramentas da era digital. Eles não desgrudam do celular, vivem digitando mensagens de texto, passam horas escrevendo em blogs, navegando na web ou absortos nos videogames. Mas a dependência da internet não é exclusiva dos adolescentes. Todos nós, jovens e menos jovens, sucumbimos aos apelos do mundo virtual. Eu mesmo já fiz o propósito de não acessar meus e-mails nos fins de semana. Tem sido uma luta. Com vitórias, mas também com derrotas. Para o norte-americano Nicholas Carr, formado em Harvard e autor de livros de tecnologia e administração, a dependência da troca de informações pela internet está empobrecendo nossa cultura.
Segundo Carr, o uso exagerado da internet está reduzindo nossa capacidade de pensar com profundidade: "Você fica pulando de um site para o outro. Recebe várias mensagens ao mesmo tempo. É chamado pelo Twitter, pelo Facebook ou pelo Messenger. Isso desenvolve um novo tipo de intelecto, mais adaptado a lidar com as múltiplas funções simultâneas, mas que está perdendo a capacidade de se concentrar, ler atentamente ou pensar com profundidade".
A nova geração de adolescentes tem mais acesso à informação do que qualquer outra antes dela. Mas isso não se reflete num ganho cultural. Os índices de leitura e de compreensão de texto vêm caindo desde o início dos anos 1990. A conclusão é de que, apesar do maior acesso às novas tecnologias, não se vê um ganho expressivo em termos de apreensão de conhecimento.
A internet é uma magnífica ferramenta. Mas não deve perder o seu caráter instrumental. O excesso de internet termina em compulsão, um tipo de dependência que já começa a preocupar os especialistas em saúde mental. Usemos a internet, mas tenhamos moderação. Ler é preciso. Jovens, e adultos, precisam investir em leitura e reflexão. Só assim, com discernimento e liberdade, se capacitam para conduzir a aventura da própria vida.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Estrutura das palavras

                                                               ESTRUTURA DAS PALAVRAS
Os elementos mórficos (morfemas) da estrutura das palavras são:
  • radical
  • desinência
  • afixos
  • vogal temática
  • tema

Radical

É o elemento principal da palavra, a base de seu significado.
  • Noivado ? radical noiv-
  • risonha ? radical ris-
  • trabalhar ? radical trabalh-
Os radicais são elementos comuns às palavras da mesma família etimológica (da mesma origem).

Palavras cognatas

Chamam-se cognatas as palavras que conservam o mesmo radical.
  • olh -o sacud - ir
  • olh - ado sacud -ida
  • olh - eiro sacud - idona
  • ca - olh - o sacud - idela
Cuidado com os falsos cognatas - palavras semelhantes em sua forma gráfica, mas que diferem quanto ao significado.

Desinência

É o elemento que se acrescenta ao radical para indicar flexão . A desinência pode ser: nominal (gênero e número) ou verbal (modotemporal - quando indica o modo e o tempo dos verbos e número pessoal quando indica a pessoa e o número).
  • casas
  • radical
  • desinência
  • nominal de gênero
  • desinência
  • nominal de número
  • fô sse mos
  • radical
  • desinência
  • modo-temporal
  • desinência
  • número-pessoal

Afixos

São os elementos significativos secundários, juntados ao radical para formar palavras novas. Quando o afixo vem antes do radical, chama-se prefixo, e quando vem depois, sufixo.
  • res- pingo
  • sobre-viver
  • feliz - mente
  • charut - aria

Vogal temática e Tema

Vogal temática é a vogal que sucede o radical dos verbos ou dos nomes. Em verbos, indica a conjugação, a que eles pertencem.
  • -a – que indica a 1ª conjugação: junt a mos
  • -e – que indica a 2ª conjugação: bat e ndo
  • -i – que indica a 3ª conjugação: sent i a
Tema é o radical acrescido da vogal temática, isto é, pronto para receber as desinências.
Exemplo
  • beb+e = bebe (tema)

Vogal e consoante de ligação

É a vogal ou a consoante cuja função é unicamente ligar dois morfemas. Trata-se de elementos sem significação própria que apenas facilitam a pronúncia das palavras.
Exemplos
  • cha l eira
  • gas ô metro
  • café t eira

Curiosidades sobre o ato de ler

Um estudo encomendado pela rede de livrarias britânicas Borders reforçou o ditado “mente sã, corpo são”. O ato de ler já gasta algumas calorias, porém o estudo comprovou que ao ler livros de ação, sexo e suspense, a taxa média de calorias que são gastas dobra.

Isso se dá ao fato de que livros ligados a esses temas provocam a produção de adrenalina, um hormônio que prepara o corpo para situações de estresse, reduzindo o apetite e queimando calorias.

A pesquisa ainda cita os livros que geram mais adrenalina, ou seja, que mais emagrecem. Encabeçando a lista está “Polo”, de Jilly Cooper, que provoca a queima de 1,1 mil calorias (equivalente a um Big Mac), seguido do famoso “Código da Vinci”, queimando 855 calorias (uma barra de chocolate). Ainda estão na lista dos mais “diets”, títulos como “O Exorcista” de William Blatty e “O Iluminado” de Stephen King.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A Carta - Pero Vaz de Caminha

A Carta de Pêro Vaz de Caminha, é o documento no qual Pero Vaz de Caminha registrou as suas impressões sobre a terra que posteriormente viria a ser chamada de Brasil. É o primeiro documento escrito da história do Brasil sendo, portanto, considerado o marco inicial da obra literária no país.

Escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral, Caminha redigiu a carta para o rei D. Manuel I (1495-1521) para comunicar-lhe o descobrimento das novas terras. Datada de Porto Seguro, no dia 1 de Maio de 1500, foi levada a Lisboa por Gaspar de Lemos, comandante do navio de mantimentos da frota.

A carta conservou-se inédita por mais de dois séculos no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa. Foi descoberta em 1773 por José de Seabra da Silva, noticiada pelo historiador espanhol Juan Bautista Muñoz e publicada, pela primeira vez no Brasil, pelo padre Manuel Aires de Casal na sua Corografia Brasílica (1817).

Em 2005 este documento foi inscrito no Programa Memória do Mundo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

domingo, 10 de junho de 2012

Ortografia

                                 ORTOGRAFIA
O conjunto de uma língua é chamado de alfabeto. O nosso alfabeto tem 26 letras: a- b- c- d- e- f- g- h- i- j- k- l- m- n- o- p- q- r- s- t- u- v- w- x- y- z.
                      EMPREGO DE ALGUMAS LETRAS
a)      Emprega-se a letra Z:
  • em palavras derivadas de outras grafadas com z. Exemplos: feliz- felizardo, zelo- zelador
  • em substantivos abstratos femininos terminados em ez- e –eza, derivados de adjetivos. Exemplos: grávida- gravidez, esperto- esperteza
  • em palavras terminadas em –izar (verbos) e –ização (substantivos), derivadas de certos substantivos. Exemplo: colono- colonizar- colonização
b)      Emprega-se a letra S:
  • nos sufixos –ês, -esa, -isa, -osa, -oso, e –ense. Exemplos: freguês, consulesa, poetisa, gasosa, oleoso, cearense
  • em palavras derivadas de outras que têm s no fim do radical. Exemplos: dose- dosagem- liso- alisar- análise- analisar
  • em todas as formas dos verbos querer e pôr, que têm s, e seus compostos. Exemplos: quis- quiseram, pus-puseram, repusesse
IMPORTANTE: catequese- catequizar
  • em substantivos derivados de verbos terminados em –nder ou –ndir. Exemplos:
pretender- pretensão  expandir- expansão
c)      Emprega-se a letra x:
  • depois de ditongo. Exemplos: feixe- caixa
  • depois da sílaba inicial em-. Exemplos: enxurrada, enxada
Atenção!
Palavras derivadas de outras que tenham ch mantêm o ch. Ex: encharcar (de charco)  enchente (de cheio)   enchiqueirar (de chiqueiro)
* depois da sílaba inicial me-. Exemplos: mexer      mexerico
Atenção!
Mecha e seus derivados são escritos com ch.
d)      Emprega-se a letra j:
  • em palavras derivadas de outras que já tenham j. Exemplos: cerejeira (de cereja) lojista (de loja)
  • nas formas dos verbos terminados em –jar e –jear. Exemplos: velejei (velejar) almeje (almejar) lisonjeie (lisonjear)
  • em vocábulos de origem ameríndia (sobretudo tupi) ou africana. Exemplos: maracujá     pajé    jiboia   jiló    jirau
e)      Emprega-se a letra g:
* em vocábulos formados pelo sufixo –gem. Exemplos: paisagem    coragem    mensagem       garagem
Atenção!
Pajem, laje com j.
  • em vocábulos terminados em –ágio, égio, -ígio, -ógio, -úgio. Exemplos: pedágio, colégio, prestígio, relógio, refúgio
  • em vocábulos derivados de outros já grafados com g. Exemplos: mugir- mugido, fingir- fingimento,  agitar- agitação

Dificuldades linguísticas

DIFICULDADES LINGUÍSTICAS.
1-     MAS / MAIS
MAS é uma conjunção adversativa que expressa uma ideia contrária, oposta. Pode ser substituída por  PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO.
EX.: Espere-a, mas ela não apareceu.
MAIS representa em geral um advérbio e, nesse caso, é o contrário de menos.
EX.: Havia mais sonhos antigamente.
2-     DEMAIS  / DE MAIS
DEMAIS equivale ao advérbio demasiadamente e pode ser substituído por muito. A expressão DE MAIS significa a mais e opõe-se a de menos.
EX: Ele me deu troco de mais.
        O resultado da prova saiu tarde demais.
3- A / HÁ
Emprega-se com referência a tempo passado, equivalendo a faz; e a na indicação de tempo futuro.
EX.: Há dias não chove.
         Daqui a pouco sairemos.
3-     AONDE / ONDE
Usa-se aonde com os verbos que dão ideia de movimento; equivale a para onde. Com os verbos que não expressam a ideia de movimento, usa-se onde.
EX.: Aonde ele foi assim tão cedo?
         Onde você mora?
4-     MAL / MAU
A palavra mal pode ser:
* advérbio de modo, com o significado de incorretamente.
Dormiu mal.
* substantivo, com significado de algo prejudicial, doença...
Seu mal era acreditar em todos.
* conjunção subordinativa temporal, equivalente a assim que, logo que:
Mal chegaram os viajantes, acomodaram-se na pousada.
A palavra mau pode ser:
*adjetivo, com significado de ruim, opondo-se a bom, o plural é maus, e feminino má.
Demonstrou mau comportamento na igreja.
*substantivo.
Os maus nem sempre são os perdedores.
ATENÇÃO
Para verificar com clareza o emprego correto, pode-se substituir mal por bem e mau por bom.
SEÇÃO / SESSÃO / CESSÃO
Seção significa divisão, repartição, parte de uma publicação ou de um todo; sessão refere-se ao que dura uma reunião ou espetáculo; já cessão é o ato de ceder, dar.
A  PALAVRA-      COM  CERTEZA-      O  QUÊ?-     A   PARTIR- 
   DE   REPENTE -          ASSIM-           CONFORME-     A   GENTE-
 EMBORA-    A  CAMINHO-        EMBAIXO-      EM  CIMA-  PRECISO
JEITO-  CABEÇALHO-



quinta-feira, 31 de maio de 2012

Queridos alunos!
O livro "O pagador de promessas" de Dias Gomes deverá ter um ato, ou seja, uma parte encenada ao vivo para o Café Literário.
Leiam!

domingo, 27 de maio de 2012

Auto da Compadecida

A obra de Ariano Suassuna foi escrito com base em romances e histórias populares do Nordeste.
As turmas 101, 102, 103 deverão encenar uma parte da história para apresentar no Café Literário.

sábado, 21 de abril de 2012

FIGURAS DE LINGUAGEM

METÁFORA É o emprego de uma palavra com o significado de outra em vista de uma relação de semelhanças entre ambas. É uma comparação subentendida. Exemplo: Minha boca é um tumulo. Essa rua é um verdadeiro deserto.

 COMPARAÇÃO Consiste em atribuir características de um ser a outro, em virtude de uma determinada semelhança. Exemplo: O meu coração está igual a um céu cinzento. O carro dele é rápido como um avião.

 PROSOPOPÉIA É uma figura de linguagem que atribui características humanas a seres inanimados. Também podemos chamá-la de PERSONIFICAÇÃO. Exemplo: O céu está mostrando sua face mais bela. O cão mostrou grande sisudez.
 SINESTESIA Consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes. Exemplo: Raquel tem um olhar frio, desesperador. Aquela criança tem um olhar tão doce
 CATACRESE É uma metáfora desgastada, tão usual que já não percebemos. Assim, a catacrese é o emprego de uma palavra no sentido figurado por falta de um termo próprio. Exemplo: O menino quebrou o braço da cadeira. A manga da camisa rasgou.
 METONÍMIA É a substituição de uma palavra por outra, quando existe uma relação lógica, uma proximidade de sentidos que permite essa troca. Ocorre metonímia quando empregamos: - O autor pela obra. Exemplo: Li Jô Soares dezenas de vezes. (a obra de Jô Soares) - o continente pelo conteúdo. Exemplo: O ginásio aplaudiu a seleção. (ginásio está substituindo os torcedores) - a parte pelo todo. Exemplo: Vários brasileiros vivem sem teto, ao relento. (teto substitui casa) - o efeito pela causa. Exemplo: Suou muito para conseguir a casa própria. (suor substitui o trabalho)
 PERÍFRASE É a designação de um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou. Exemplo: A Veneza Brasileira também é palco de grandes espetáculos. (Veneza Brasileira = Recife) A Cidade Maravilhosa está tomada pela violência. (Cidade Maravilhosa = Rio de Janeiro)
 ANTÍTESE Consiste no uso de palavras de sentidos opostos. Exemplo: Nada com Deus é tudo. Tudo sem Deus é nada.
 EUFEMISMO Consiste em suavizar palavras ou expressões que são desagradáveis. Exemplo: Ele foi repousar no céu, junto ao Pai. (repousar no céu = morrer) Os homens públicos envergonham o povo. (homens públicos = políticos)
 HIPÉRBOLE É um exagero intencional com a finalidade de tornar mais expressiva a idéia. Exemplo: Ela chorou rios de lágrimas. Muitas pessoas morriam de medo da perna cabeluda.
 IRONIA Consiste na inversão dos sentidos, ou seja, afirmamos o contrário do que pensamos. Exemplo: Que alunos inteligentes, não sabem nem somar. Se você gritar mais alto, eu agradeço.
 ONOMATOPÉIA Consiste na reprodução ou imitação do som ou voz natural dos seres. Exemplo: Com o au-au dos cachorros, os gatos desapareceram. Miau-miau. – Eram os gatos miando no telhado a noite toda. ALITERAÇÃO Consiste na repetição de um determinado som consonantal no início ou interior das palavras. Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma.
 ELIPSE Consiste na omissão de um termo que fica subentendido no contexto, identificado facilmente. Exemplo: Após a queda, nenhuma fratura.
 ZEUGMA Consiste na omissão de um termo já empregado anteriormente. Exemplo: Ele come carne, eu verduras.
 PLEONASMO Consiste na intensificação de um termo através da sua repetição, reforçando seu significado. Exemplo: Nós cantamos um canto glorioso.
 POLISSÍNDETO É a repetição da conjunção entre as orações de um período ou entre os termos da oração. Exemplo: Chegamos de viagem e tomamos banho e saímos para dançar.
 ASSÍNDETO Ocorre quando há a ausência da conjunção entre duas orações. Exemplo: Chegamos de viagem, tomamos banho, depois saímos para dançar.
 ANAFÓRA Consiste na repetição de uma palavra ou expressão para reforçar o sentido, contribuindo para uma maior expressividade. Exemplo: Cada alma é uma escada para Deus, Cada alma é um corredor-Universo para Deus, Cada alma é um rio correndo por margens de Externo Para Deus e em Deus com um sussurro noturno. (Fernando Pessoa)
 SILEPSE Ocorre quando a concordância é realizada com a idéia e não sua forma gramatical. Existem três tipos de silepse: gênero, número e pessoa. De gênero. Exemplo: Vossa excelência está preocupado com as notícias. (a palavra vossa excelência é feminina quanto à forma, mas nesse exemplo a concordância se deu com a pessoa a que se refere o pronome de tratamento e não com o sujeito). De número. Exemplo: A boiada ficou furiosa com o peão e derrubaram a cerca. (nesse caso a concordância se deu com a idéia de plural da palavra boiada). De pessoa Exemplo: As mulheres decidimos não votar em determinado partido até prestarem conta ao povo. (nesse tipo de silepse, o falante se inclui mentalmente entre os participantes de um sujeito em 3ª pessoa).


quinta-feira, 8 de março de 2012

Paródias

A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de alegria. A paródia pode ter intertextualidade.
Exemplo: Paródia da música "Tocando em frente"
ENCONTREI ESTA PARÓDIA NA INTERNET E ADOREI, SÓ NÃO ENCONTREI O AUTOR...

Amo ensinar porque já tive nessa

e levo esse amigo, porque já errei demais.

Hoje me sinto mais forte, mais feliz também.

eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, isto eu sei.

Conhecer os números e as letras,

o valor das coisas e das crianças,

é preciso emprego pra poder ensinar,

é preciso calma pra poder refletir,

é preciso dentes para sorrir.

Penso que cumprir a vida seja simplesmente

compreender o outro e ir ensinando em frente

como um velho boiadeiro levando a boiada,

eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, de escola eu sou.

Todo mundo cola um dia todo mundo chora,

Um dia a gente não cola, no outro vai embora.

Cada um de nós faz a sua história,

e cada ser em si, carrega o dom de ser mais, e ser assim.

Amo ensinar porque já tive nessa

e levo esse amigo porque já errei demais.

Cada um de nós faz a sua história,

e cada ser em si, carrega o dom de ser mais, e ser assim.
Ando devagar porque já tive pressa.

e levo esse sorriso, porque já chorei demais.

Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe.

eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei..

Conhecer as manhãs e as manhas,.

o sabor das massas e das .maçãs,.

é preciso o amor pra poder pulsar,.

é preciso paz pra poder sorrir,.

é preciso a chuva para florir.

Penso que cumprir a vida seja simplesmente.

compreender a marcha, e ir tocando em frente.

como um velho boiadeiro levando a boiada, .

eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, de estrada eu sou..

Todo mundo ama um dia todo mundo chora,.

Um dia a gente chora, no outro vai embora.

Cada um de nós compõe a sua história,.

e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz..

Ando devagar porque já tive pressa.

e levo esse sorriso porque já chorei demais.

Cada um de nós compõe a sua história,.

e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz.

bot_back.gif (7558 bytes)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Dia da Mulher / 08 de Março

Canção das mulheres

Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.
Lya Luft

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Dúvidas....



As letras K, W e Y são consideradas consoantes ou vogais?
Conforme o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, as letras K, W e Y foram incluídas no alfabeto e obedecem às regras gerais que caracterizam consoantes e vogais. Do ponto de vista fonético-fonológico, consoante é um fonema pronunciado com a interrupção do ar feita por dentes, língua ou lábios. Já a vogal é um fonema pronunciado com a passagem livre do ar pela boca. Outra distinção entre um grupo e outro de letras recai sobre a pronúncia: a consoante precisa de uma vogal para formar sílabas e ser pronunciada, e a vogal, não. Ela se basta.
Seguindo essas regras, o Y é uma vogal, já que foi traduzido do alfabeto grego como I e mantém esse som nas palavras em que é usado, como em ioga. Quando aportuguesada, a palavra originalmente grafada com Y passa a ser grafada com I - como em iene, moeda japonesa. O K corresponde, em português, ao som do C ou QU - como vemos em Kuait -, sendo considerado consoante. Já o W deve ser empregado de acordo com sua pronúncia na língua original, isto é, ora com som de V, quando proveniente do alemão (como Wagner), ora com som de U, quando de origem inglesa (caso de web). Com isso, a letra W é considerada consoante ou vogal, conforme o uso.
Prof. Clóvis
GUIA PRÁTICO DA NOVA ORTOGRAFIA
Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.
O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações.
Por exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era: agüentar, argüir, bilíngüe, cinqüenta, delinqüente, eloqüente,ensangüentado, eqüestre, freqüente, lingüeta, lingüiça, qüinqüênio, sagüi,seqüência, seqüestro, tranqüilo,
Como fica: aguentar, arguir, bilíngue, cinquenta, delinquente, eloquente, ensanguentado, equestre, frequente, lingueta, linguiça, quinquênio, sagui, sequência, sequestro, tranquilo.
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
Mudanças nas regras de acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era: alcalóide, alcatéia, andróide, apóia, apóio(verbo apoiar), asteróide, bóia,celulóide, clarabóia, colméia, Coréia, debilóide, epopéia, estóico, estréia, estréio (verbo estrear), geléia, heróico, idéia, jibóia, jóia, odisséia, paranóia, paranóico, platéia, tramóia.
Como fica: alcaloide, alcateia, androide apoia, apoio (verbo apoiar), asteroide, boia, celuloide, claraboia, colmeia, Coreia, debiloide, epopeia, estoico, estreia, estreio(verbo estrear), geleia, heroico, ideia, jiboia joia, odisseia, paranoia, paranoico, plateia tramoia.
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.
Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era: baiúca, bocaiúva, cauíla, feiúra.
Como fica: baiuca, bocaiuva, cauila, feiura.
Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como era: abençôo, crêem (verbo crer), dêem (verbo dar), dôo (verbo doar), enjôo, lêem (verbo ler), magôo (verbo magoar), perdôo (verbo perdoar), povôo (verbo povoar), vêem (verbo ver), vôos, zôo.
Como fica: abençoo creem (verbo crer), deem (verbo dar), doo (verbo doar), enjoo, leem (verbo ler), magoo (verbo magoar), perdoo (verbo perdoar), povoo (verbo povoar), veem (verbo ver), voos, zoo.
4. Não se usa mais o acento que di-ferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era: Ele pára o carro. Ele foi ao póloNorte. Ele gosta de jogar pólo. Esse gato tem pêlos brancos. Comi uma pêra.
Como fica: Ele para o carro. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta de jogar polo. Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pera.
Atenção: Permanece o acento diferencial em pôde/pode.
Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular.
Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.
É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir, etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos: (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
Uso do hífen
Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, in-fra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice, etc.
1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro-história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, super-homem, ultra-humano.
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).
2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.
Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto, semiesférico, semiopaco.
Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
Exemplos: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução, geopolítica, microcomputador, pseudoprofessor, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno.
Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen.
Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.
4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras.
Exemplos: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial, biorritmo, contrarregra, contrassenso, cosseno, infrassom, microssistema, minissaia, multissecular, neorrealismo, neossimbolista, semirreta, ultrarresistente, Ultrassom.
5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.
Exemplos: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti-inflamatório, auto-observação, contra-almirante, contra-atacar, contra-ataque micro-ondas micro-ônibus semi-internato, semi-interno.
6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.
Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super-resistente, super-romântico.
Atenção: Nos demais casos não se usa o hífen.
Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.
Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.
Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superotimismo.
8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen.
Exemplos: além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente, pós-graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém-casado, recém-nascido, sem-terra.
9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.
Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares.
Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.
Exemplos: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé.
12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.
Exemplos: Na cidade, conta-se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex-alunos.
Resumo
Emprego do hífen com prefixos.
Regra básica - Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.
Outros casos:
1. Prefixo terminado em vogal: Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
Sem hífen diante de r e s.
Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.
2. Prefixo terminado em consoante:
Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.
Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.
Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.
Observações:
1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc.
Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.
5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.
6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.