"O Guarani" - Resumo da obra de José de Alencar
03/09/2012 20h 38
- Leia a análise de O Guarani
O romance tem sua ação desenvolvida na primeira metade do século XVII, iniciando-se no ano de 1604. Na primeira parte do livro, o narrador nos apresenta a D. Antônio Mariz, pai da heroína Ceci (Cecília), sendo este um fidalgo português que teria participado na fundação da cidade do Rio de Janeiro, em 1567.
Ele havia decidido permanecer no Brasil após derrotas portuguesas sofridas no Marrocos. Assim, ele fixa-se no Rio de Janeiro em terras que foram oferecidas por Mem de Sá como retribuição a serviços prestados à Coroa.
A casa de D. Antônio é construída tendo-se como modelo os castelos medievais europeus e ele passa a viver lá com sua família, criados e outros companheiros. A propriedade fica localizada na Serra dos Órgãos, às margens do Rio Paquequer, um afluente do Rio Paraíba, e esse é o local em que se dará a ação do romance.
A propriedade de D. Antônio Mariz é organizada de acordo com os modelos coloniais portugueses e segue um código cavalheiresco de vassalagem medieval, sendo que os criados juram lealdade eterna a seu senhor. Assim, o clima na propriedade é de um espírito patriótico e leal à Portugal. Lá habitavam, além da família, cavaleiros, aventureiros, fidalgos e até mercenários em busca de ouro e prata.
Esses eram liderados pelo ex-frei Ângelo di Lucca, que agora atendia pelo nome de Loredano. Este era um homem desalmado que abusava da cordialidade de D. Antônio e planejava destruir a família desse e raptar sua filha Cecília. Porém, ela estava sempre muito bem guardada pelo índio Peri, o herói da história. Ele havia salvado Cecília de uma avalanche de pedras e conquistou a amizade e gratidão tanto da moça quanto de seu pai.
Em certo momento, o filho de D. Antônio mata uma índia da tribo aimoré por acidente durante uma caçada, o que deixa a tribo enfurecida e com sede de vingança. Então, dois índios aimorés vigiam Ceci enquanto a moça se banhava e se preparam para mata-la quando são mortos pelas flechadas certeiras de Peri. Uma índia aimoré que viu todo o ocorrido relata os fatos para sua tribo e isso acaba desencadeando uma guerra entre a família de D. Antônio e os aimoré. (...)
O romance tem sua ação desenvolvida na primeira metade do século XVII, iniciando-se no ano de 1604. Na primeira parte do livro, o narrador nos apresenta a D. Antônio Mariz, pai da heroína Ceci (Cecília), sendo este um fidalgo português que teria participado na fundação da cidade do Rio de Janeiro, em 1567.
Ele havia decidido permanecer no Brasil após derrotas portuguesas sofridas no Marrocos. Assim, ele fixa-se no Rio de Janeiro em terras que foram oferecidas por Mem de Sá como retribuição a serviços prestados à Coroa.
A casa de D. Antônio é construída tendo-se como modelo os castelos medievais europeus e ele passa a viver lá com sua família, criados e outros companheiros. A propriedade fica localizada na Serra dos Órgãos, às margens do Rio Paquequer, um afluente do Rio Paraíba, e esse é o local em que se dará a ação do romance.
A propriedade de D. Antônio Mariz é organizada de acordo com os modelos coloniais portugueses e segue um código cavalheiresco de vassalagem medieval, sendo que os criados juram lealdade eterna a seu senhor. Assim, o clima na propriedade é de um espírito patriótico e leal à Portugal. Lá habitavam, além da família, cavaleiros, aventureiros, fidalgos e até mercenários em busca de ouro e prata.
Esses eram liderados pelo ex-frei Ângelo di Lucca, que agora atendia pelo nome de Loredano. Este era um homem desalmado que abusava da cordialidade de D. Antônio e planejava destruir a família desse e raptar sua filha Cecília. Porém, ela estava sempre muito bem guardada pelo índio Peri, o herói da história. Ele havia salvado Cecília de uma avalanche de pedras e conquistou a amizade e gratidão tanto da moça quanto de seu pai.
Em certo momento, o filho de D. Antônio mata uma índia da tribo aimoré por acidente durante uma caçada, o que deixa a tribo enfurecida e com sede de vingança. Então, dois índios aimorés vigiam Ceci enquanto a moça se banhava e se preparam para mata-la quando são mortos pelas flechadas certeiras de Peri. Uma índia aimoré que viu todo o ocorrido relata os fatos para sua tribo e isso acaba desencadeando uma guerra entre a família de D. Antônio e os aimoré. (...)
Iracema
A obra conta a história de amor vivida por Martin, um português, e Iracema uma índia tabajara. Eles apaixonaram-se quase que à primeira vista. Devido a diferença etnica, por Iracema ser filha do pajé da tribo e por Irapuã gostar dela, a única solução para ficarem juntos, é a fuga. Ajudados por Poti, Iracema e Martim, fogem do campo dos tabajaras, e passam a morar na tribo de Poti (Pitiguara). Isso faz com que Iracema sofra, mas seu amor por Martim é tão mais forte, que logo ela se acostuma, ou pelo menos, não deixa transparecer. A fuga de Iracema faz com que uma nova batalha seja travada entre os tabajaras e os pitiguaras. Pois Arapuã quer se vingar de Martin, que "roubou" Iracema, mas Martim é amigo de Poti, índio pitiguara, que irá protegê-lo.
Além disso, a tribo tabajara alia-se com os franceses que lutam contra os portugueses, que são aliados dos pitiguaras, pela posse do território brasileiro. Com o passar do tempo, Martim começa a sentir falta das pessoas que deixou em sua pátria, e acaba distanciando-se de Iracema. Esta, por sua vez, já grávida, sofre muito percebendo a tristeza do amado. Sabendo que é o motivo do sofrimento de Martim, ela resolve morrer depois que der à luz ao filho. Sabendo da ausência de Martim, Caubí, irmão de Iracema, vai visitá-la e diz que já a perdoou por ter fugido e dado às costas à sua tribo. Acaba conhecendo o sobrinho, e promete fazer visitas regulares aos dois.
Conta que Araquém, pai de Iracema, está muito velho e mal de saúde, devido à fuga de Iracema. Justo no período que Martim não está na aldeia, Iracema dá luz ao filho, ao qual dá o nome de Moacir. Sofrendo muito, não se alimentando, e por ter dado à luz recentemente, Iracema não suporta mais viver e acaba morrendo logo após (...)